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sábado, 14 de novembro de 2009

do Adamastor


Não acabava quando hüa figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura;
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má e a cor terrena e pálida;
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
Lusíadas, canto V, 39
(tirado de Testes de Português)

Assim reza Luís Vaz de Camões na sua épica obra Os Lusíadas acerca do Adamastor, esse que nos enfrentava no cabo das Tormentas, actualmente da Boa Esperança, e que hoje deleita os seus olhos sobre um Tejo delicioso.

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